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“As infâncias não podem mais esperar”: confira a entrevista de coordenadora de Fé e Alegria à Rádio Amar e Servir

 

Em entrevista à Rádio Amar e Servir, a coordenadora de Fé e Alegria em Recife (PE) falou sobre a ausência de políticas públicas efetivas e defendeu o compromisso coletivo como chave para a transformação da realidade de crianças e adolescentes. “Os dados são alarmantes, mas infelizmente não surpreendem para quem atua diretamente nos territórios populares. As infâncias não podem mais esperar”, alertou.

 

Violência invisível, mas real

Para a coordenadora, o Brasil enfrenta uma outra forma de conflito, marcada por desigualdades estruturais, ausência de políticas públicas efetivas, racismo, e precarização dos serviços básicos. Crianças sem acesso à educação de qualidade, saúde negligenciada, violência urbana, sexual e psicológica — muitas vezes invisível ou silenciada — compõem um quadro preocupante.

 

“É uma violência que não se expressa apenas de forma direta, mas também estrutural. Quando uma criança com deficiência não tem acesso à saúde, ou quando o medo da violência urbana impede que ela brinque ou vá à escola, também estamos diante de graves violações”, pontua.

 

Segundo Catarina, a atuação de Fé e Alegria busca justamente enfrentar essas violências com ações concretas: projetos de fortalecimento comunitário, promoção da educação transformadora, formação de educadores, campanhas de prevenção e articulação com redes públicas de proteção.

 

Compromisso que vai além do território

Além do trabalho direto com crianças e famílias, Fé e Alegria participa ativamente de conselhos como o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), espaços de incidência política onde atua na defesa de políticas públicas integradas e do financiamento adequado. “Nós queremos que as crianças e adolescentes sejam reconhecidos como sujeitos de direitos. Isso exige escuta, presença, políticas públicas e compromisso coletivo”, afirmou.

 

Catarina destacou ainda que a organização está atualizando sua política interna de proteção à infância, com base nos princípios inacianos e nos desafios emergentes da realidade brasileira. “Nosso compromisso é oferecer cuidado sólido, promover redes de apoio e garantir ambientes seguros onde cada criança possa florescer.”

 

Para ler a matéria completa e ouvir a entrevista na íntegra, clique aqui.

 

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Fonte: Rádio Amar e Servir

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