Centro Social Palmital

História

No ano de 2004, a Fundação Fé e Alegria chegou ao município de Santa Luzia (MG), região metropolitana de Belo Horizonte, e viabilizou sua atuação por meio de articulações com lideranças, organizações e comunidade local. Dois anos depois, em setembro de 2006, as atividades do Centro foram iniciadas no Conjunto Palmital e bairros do entorno, região de vulnerabilidade social, para atender crianças e, posteriormente, adolescentes.

Localizado no bairro Palmital B, o espaço da unidade de Fé e Alegria em Santa Luzia era cedido pela Paróquia Santíssima Trindade na Comunidade Nossa Senhora da Penha. Com o passar do tempo, o Centro Social foi reorganizado para melhor atender às demandas da comunidade.

Em 2018, após mobilização de duas voluntárias adolescentes de Fé e Alegria, foi estreitado o diálogo entre e a Fundação Fé e Alegria e o Instituto Irmãs Escolápias do Brasil, que cedeu uma nova estrutura para a unidade de Santa Luzia. Assim, o Centro foi transferido para outro bairro no município, no Setor 7 do Palmital A, onde está localizado até hoje, para oferecer atendimentos à comunidade local, crianças, adolescentes e suas famílias.

Em 2019, as Irmãs Escolápias cederam também o espaço da antiga Creche Tia Lita, localizada nos entornos do Centro Social, à Fundação Fé e Alegria. O Centro de Educação Infantil ofertado possui capacidade para 209 crianças e oferece Educação Infantil e, atualmente, Fé e Alegria conta com duas unidades no município de Santa Luzia.

A região, embora tenha um histórico de altos índices de violência e diversas dificuldades, já conquistou diversas melhorias graças ao empenho da comunidade.

Projetos desenvolvidos

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: 125

Meninas e Meninos Livres: 125

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos atua na prevenção de situações de risco social, na permanência do indivíduo no sistema educacional e no fortalecimento das relações familiares, sociais e comunitárias. Por meio do trabalho promovido, o atendido passa a se entender como sujeito de direitos e se torna o protagonista de sua própria história, despertando sua compreensão crítica da realidade social e do mundo moderno e sua capacidade de transformar os ambientes em que atua.

Por fim, o Projeto Meninas e Meninos Livres é uma das ações realizadas em conjunto com escolas públicas regionais para promover o pensamento crítico e a equidade de gênero, bem como proporcionar um espaço de escuta e formação para jovens e adolescentes. Além disso, a iniciativa introduz debates referentes à igualdade de gênero e reflete sobre os mais diversos tipos de violência contra a mulher, com o propósito de conscientizar e despertar mudanças mobilizadoras na sociedade.

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