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Jovens de Fé e Alegria debatem mundo do trabalho em encontro on-line

Na última quarta-feira (30), em um encontro virtual dinâmico e participativo, jovens da Fundação Fé e Alegria de diversas regiões do Brasil se reuniram na roda de conversa “Trabalho e juventudes: construindo nossos espaços”, realizada pelo Dia do Jovem Trabalhador, celebrado em 24 de abril. 

 

A importância do protagonismo juvenil foi um ponto central da discussão. Pe. Alexandre Raimundo de Souza, SJ, diretor-presidente da instituição, citou o Papa Francisco como um grande líder que incentivou os jovens a assumirem seu papel ativo na sociedade. “Nós precisamos dos jovens para fazer com que Fé e Alegria e outros espaços sejam de fato mais atuantes e presentes”, afirmou.

 

A voz da juventude

 

Riquelmer Henrique, jovem aprendiz do centro de Fé e Alegria em Recife (PE), enfatizou a importância da divulgação de oportunidades para jovens aprendizes e a necessidade de incentivo às empresas para contratá-los. Ele também falou sobre a necessidade de autoconhecimento do jovem, para que ele saiba seus diferenciais para entrevistas de emprego: “Você tem que procurar algo único seu, algo que diferencie você das outras pessoas, o que você tem que o dinheiro não pode pagar”.

 

Já Mateus Silva Santos, da Escola Família Agrícola de Jaboticaba (EFA), em Quixabeira (BA), trouxe uma perspectiva importante sobre a dignidade do trabalho para a juventude: “Um trabalho digno deve agregar tanto ao profissional, quanto à questão intelectual do jovem. No trabalho que faço hoje, por exemplo, eu tenho que ter cuidado com o solo, porém não é um trabalho pesado,que me leva à exaustão. E eu consigo pôr em prática o que é passado na minha sala de aula, pelos professores”.

 

Outra jovem aprendiz, porém do centro da Fundação em Cariacica (ES), Lorreyne Rocha Ferreira falou sobre como Fé e Alegria a faz sentir parte de uma família e a importância de ter seus direitos respeitados. Ela também falou sobre a importância das empresas abrirem vagas para iniciantes e promoverem a diversidade: “Em várias outras empresas em que eu trabalhei eu não tive meus direitos respeitados, e aqui eu pude ter. Fé e Alegria abraça mesmo os jovens”.

 

A venezuelana Dariana Emilia, beneficiária do Escritório de Empreendedorismo em Boa Vista (RR), compartilhou sua experiência como migrante, destacando a importância do apoio que recebeu de Fé e Alegria, e a necessidade de os jovens se prepararem para o mundo do trabalho. “Em Fé e Alegria eu fiz meu primeiro curso de português, também já fiz cursos de marketing digital e de empreendedorismo. Quando a gente vem de outro país, precisa estudar muito e se preparar. Eu diria para os jovens se prepararem, experimentarem diferentes tipos de trabalho, procurar cursos de qualificação e enriquecer o seu currículo.” 

 

Sujeitos de direitos

 

Nos momentos finais, a coordenadora de Fé e Alegria Pernambuco, Catarina de Santana Silva, que mediou o debate, agradeceu a todos os presentes, ressaltando a importância de reconhecer os jovens como “sujeitos de direitos que têm potencial e podem contribuir muito para a sociedade”. 

 

A iniciativa proporcionou um espaço valioso para reflexão e troca de experiências, demonstrando a força e a diversidade da juventude engajada na Fé e Alegria em todo o Brasil.

 

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